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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Título de Eleitor.


O grande dia havia chegado.Finalmente seria reconhecida como cidadã, tirando meu título de eleitora.Desde pequena eu sonhava em votar e sempre tive uma opinião em relação aos políticos.Uma vez, até briguei com um colega que pensava diferente de mim.
Estava tudo pronto.Eu e meu pai entramos no carro com todos os documentos necessários.Era uma tarde de segunda-feira.Fomos até o cartório eleitoral e ao chegarmos, meu nível de animação baixou consideravelmente quando olhei a fila na qual terá que entrar.Mas eu não desistiria tão fácil.Entrei na fila e esperei.
Após uma hora de espera já estava conversando com as pessoas ao meu redor, quando alguém que estava na frente da fila desmaiou.Começou uma confusão com duração de meia hora.Passado o tumulto,apareceu um conhecido com o título na mão e disse:
-Consegui- e foi embora.
Depois de mais uma hora e meia,chegou a minha vez.A atendente falou:
-O título do seu pai,por favor.
-Aqui.
Ela analisou o documento e o devolveu dizendo:
-Você irá voltar no Liceu,exato?
-Não,no Náutico!-respondi.
-Pois antes de tirar o título terá que alterar o número da zona do seu pai.Ela mudou este ano.
-Aonde posso fazer isso?-perguntou meu pai.
-Naquela fila.
Não acreditei.Era uma fila ainda maior do que a primeira.


Mari.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Magia


Era uma vez uma jovem chamada Isabelle.Ela morava em um pequeno apartamento, na encantadora Londres.Estava ali para estudar, pois havia conseguido uma bolsa na melhor escola da cidade.Além de inteligente, a menina era a beleza e elegância em pessoa.Andava como se fosse voar, magra, branca igual a neve, com olhos verdes de dar inveja e cabelos dourados que pareciam raios solares.Tinha um amigo cujo nome era Davi,por quem era apaixonada e fazia de tudo para deixá-lo feliz.
Já Davi era um menino simples, mas rico que andava sempre com Isabelle.Era igualmente apaixonado pela menina,mas como tinha medo de perder a sua amiga, nunca havia demonstrado afeto maior que amizade.
Um dia, quando foi buscar Isabelle, Davi entrou sem avisar na intenção de encontrar a menina desprevenida.Mas ele não creditou no que viu.Ela estava falando com um menino que quase a batia.Falou:
-Isabelle, quem é esse?
-Davi, o que está fazendo aqui?-pergunta ela.
-Então é esse o insolente?-disse o estranho menino, já com a mão apontada para Davi e seguindo em sua direção.
Alguns segundos depois, o estranho desapareceu, e Isabelle estava atrás dele com a mão levantada.
-Era meu irmão.Mas ele vai demorar para voltar,considerando o castigo que terá- falou ela.
-E o que era isso?
-Magia.-suspirou-Sou princesa de outra dimensão.
Então se jogou nos braços dele a chorar, o que originou um beijo e inicia uma feliz história de amor.


Mari

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Cadê, Brasil?



Cadê o amor?
Amor à pátria
Amor ao próximo
Cadê?

Cadê a pátria amada?
Aquela do hino,
que o povo canta
com orgulho e honra.

Orgulho?
De um país
com políticos ladrões,
enquanto tem crianças
passando fome,
pedindo esmola.

"A sociedade pirou."

E a liberdade,
aquela do hino,
cadê?
Não estou vendo,
com tanto desemprego,
numa sociedade
controlada por dinheiro.

Cadê?
Essa é a pátria amada,
que dá orgulho,
de amor e liberdade?

Mari

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma foto...




...vale mais que mil palavras.;]


sexta-feira, 15 de agosto de 2008


Porque não falar do amor?!

Amar é quando não dá mais pra disfarçar
Tudo muda de valor
Tudo faz lembrar você
Amar é a lua ser a luz do seu olhar
Luz que debruçou em mim
Prata que caiu no mar
Suspirar, sem perceber
Respirar o ar que é você
Acordar sorrindo
Ter o dia todo pra te ver
O amor é um furacão, surge no coração
Sem ter licença pra entrar
Tempestade de desejos
Um eclipse no final de um beijo
O amor é estação, é inverno, é verão
É como um raio de sol
Que aquece e tira o medo
De enfrentar os riscos, se entregar
Amar é envelhecer querendo te abraçar
Dedilhar num violão
A canção pra te ninar .

(autor:~*aNJo_LuH*~ )




Mari.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Onde está?

Onde está o amor, o romantismo?

Quando todos 'ficam'

E são 'testados' como coisas.

Onde está a paz, a fraternidade?

Quando a guerra por besteira acontece

E todos brigam com todos.

Onde está a determinação, a garra?

Quando se desiste e vira alcoolatra,

Achando que a bebida resolve.

Onde está a igualdade, a compaixão?

Quando se há tanta miséria,

E os politicos continuam a roubar...

Onde está a consciência, a mente?

Quando desmatamos o que resta na terra

destruindo-a, matando-nos.

Onde está a amizade, o companheirismo?

Quando ninguém confia mais em ninguém

pois ninguém parece ser confiavel.

Afinal,

Onde estamos?

Onde queremos chegar assim?

Quando chegara a hora que pararemos?

Um faz a diferença.

De um em um se chega a uma milhão.

Então, porque não começar por você mesmo?



Mari.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Anel e Espelho.



Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminui o passo até parar, encostado à parede de uma casa.

Ofegante, ajeitou a sua roupa e foi até porta. Assim que ela chegou, tocou a campainha levemente e esperou.

Após alguns segundos, uma jovem e bela moça atendeu a porta com um ar preocupada, quase desesperada. Ela disse:

- Conseguiu pegá-los?

- O espelho, sim, o anel não. – Respondeu ele.

Então, Dario tirou do bolso de seu terno um pequeno espelho, com a borda dourada em formas tão delicadas e rubis incrustados nele. Ele falou:

- Mas eles estão vindo, a partida tem que ser imediata! – Parou e continuou. – Vamos?

Ela se pôs a chorar.

- Mas deixar tudo para trás... É tão difícil!

- Você confia em mim? – Perguntou ele

.- Claro.

- Então eu garanto que tudo dará certo, mas se você pensar bem, não resta mais nada para você aqui. – Falou ele, com confiança.

- E o anel? – Revidou ela.

- Meu pai entenderá.

- Então vamos.

Em seguida, ele sussurrou palavras que ela desconhecia uma passagem no espelho de abriu. Foram os dois de mãos dadas a uma outra dimensão, que está fora do conhecimento da maioria das pessoas que habitam a Terra.



Mari