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terça-feira, 24 de maio de 2011

Somos um.

Sabe, um dia vi no facebook da minha prima uma das milhões de mensagens que passa um dos filmes da Disney, o Rei Leão. Não sei quanto a vocês, mas por mais que critiquem as historias da Disney, tipo “ah tem isso’’ ou “ ah tem aquilo outro”, eu sempre vi(tá, nem sempre já fui criança inocente) uma carga enorme de significados e valores, que no mundo atual tem se perdido cada vez mais depressa. Minha mãe também acha isso, então sempre que ficava doente era trilhões de clássicos das Disney por dia.


Mas o fato é que com essa foto, que botei no papel de parede do meu celular e acabei ficando com vontade de ver Rei Leão de novo, consegui o filme e arrastei meu irmão pra ver comigo (claaaaaro.). Acabei me tocando de vários valores que o filme passa se você prestar muita atenção, tanto que a foto só virou meu papel de parede porque tem uma lição de vida enorme que nem todo mundo sabe, ou sabe parece não saber.




Tendo assistido o um, meu irmão mencionou o dois e lá vai eu assistir de novo. Mas esse, quando eu estava procurando, achei uma critica muito interessante que no primeiro momento me pareceu certa, bom pelo menos pelo que eu lembrava sobre história do filme. Antes de falar da critica vou falar acerca de história porque senão o que eu falo a seguir não irá fazer o menor sentido.


O Filme narra a história de kyara(que eu to pouco me lixando de como se escreve), filha de Simba, que é super protegida pelo pai que quer zelar pela vida da filha, como toda pai, não quer que nada de mal aconteça a ela (Eu digo que é porque ele aprontava ai sabia direitinho os perigos hahahaha). Bem a leoa acaba conhecendo o exilado (aqueles que ficaram do lado do mal e foram banidos das terras do reino) herdeiro de Scar ( aquele tio que matou o pai do Simba), Kovu, e vira amiga dele, e a mãe do Kovu acaba se aproveita, arma pra matar o Simba, mas no final os dois se apaixona, Kovu e Kyara, e tudo acaba bem.


A Critica falava que o filme não estava a altura do primeiro. Que o primeiro era um renomado clássico da Disney, cheio de significados, um história de alto nível. Que o primeiro teria sido a cópia de Hamlet e o segundo uma tentativa fracassada de Romeu e Julieta que não fazia o menor sentido e só existia por existir sem significado, valor, ou ensinamento algum. Que o primeiro não merecia tal continuação tão sem nexo e sem moral.


Depois de ter assistido o filme de novo eu só posso dizer que discordo plenamente dos argumentos do individuo em questão. Primeiro, ele meio que esnobou Romeu e Julieta, tipo alô, é ROMEU E JULIETA, se o fato que mostra lá de que o ódio só destrói e o amor constrói, como o ódio de duas famílias leva a morte de seus herdeiros, destruindo-as, e mostrando quão inútil é esse ódio que elas alimentam. Em Romeu e Julieta, mostra a força do verdadeiro amor e que o amor pode nascer do ódio. Fora outras coisas, não sou especialista em tragédia. Tipo, se a pessoa não vê isso pelo menos ou não reconhece a obra, acho ignorância, falta de conhecimento mais profundo dessa história escrita pelo maior dramaturgo inglês. Devia ir ler, só pra começar, o texto “Beijos não são contratos.”.


Outro ponto, não vi realmente tanta significação como no primeiro, mas ela existe. Alias, se você olhar com muita atenção lá tem uma lição que toda a humanidade devia saber e praticar. Vou resumir em duas palavras ‘’Somos um.’’ Quer moral maior de que essa que é a que a sociedade mais necessita¿ porque eu acredito que o mundo tá do jeito que tá por causa de um fator (não dá pra falar que é só um porque são vários, mas isso já é outro texto.) : a desunião.


É a desunião que gera as guerras, as rivalidades, os conflitos, as desavenças, os machucados. É uma coisa tão simplória que ninguém enxerga que juntos somos mais fortes. Lembra : a união faz a força. Junta a humanidade pode tudo, sozinho o ser humano não consegue quase nada. É a união que traz a paz, a força, a alegria, etc. Na verdade, acho-me incapaz de descrever tudo que a união tem a oferecer, só o que posso afirmar é que no colégio que estudei presenciei isso e quando estávamos todos juntos nos tornamos um. A multiplicidade que se torna unidade.


E aqui também entra a questão da aceitação do próximo, porque para poder ser um você tem que aceitar o outro exatamente do jeito que ele é, o seriado Glee fala muito disso, coisa que não ocorre nos dias atuais. Acho interessante que no final do filme a Kyara já adulta fala pro pai algo assim:


- Pai, qual a diferença entre nós e eles¿ nenhuma, eles são iguais a nos. Somos um, lembra¿


Acho que só vai haver aceitação quando o ser humano olhar para o próximo e pensar exatamente assim, quem não há diferença entre ele e o próximo, quem ambos são seres humanos, que ambos são exatamente iguais (feitos a imagem e semelhança de Deus), são um. Somos todos um.








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Bem tô a um milhão de anos sem publicar nada, mas outro dia tava vendo o que eu escrevi e achei interessante voltar a escrever, porque é importante escrever, e aqui eu tenho o meu espaço. Então tô meio atarefada demais, mas sempre que der vou escrever um pouquinho, como esse texto, que foi se formando na minha cabeça. Vi a critica e pensei nessa resposta, pena que não guardei o site pra mandar com homi. Enfim, como tô sem escrever a muito tempo até que tá bonzinho né¿ deem um desconto quando lerem. :D






Kiss,


Mari.


1 comentários:

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

Que bom a sua visita.
Fica o desejo
que elas continuem
e se tornem mais
frequentes,
pois a amizade
precisa de encontros
para se manter viva.

Vida plena em teus dias.