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domingo, 31 de julho de 2011

Blame it on the alcohol



Sabe queria falar, já faz um tempo sobre o álcool, algo muito comum na vida de quase todo mundo, até porque quase todo mundo já tomou nem que seja um pouquinho disso.

Vamos lá ao que todo mundo sabe mais nem todo mundo pará pra pensar: o álcool é uma droga como todas as outras, a mesmíssima coisa. Vamos comparar, a maconha, droga não legalizada causa: problemas de memória; problemas de aprendizado; problemas na coordenação motora (Durante e por algumas horas após o uso); ansiedade, depressão maior, distimia, apatia, pânico, paranoia, alucinação, delirio e confusão mental(entre outras coisinhas mais). Olha que engraçado, o álcool que vicia como a maconha também causa problemas de memória e na coordenação motora, ansiedade, depressão... Ai é a hora que você pensa: aah, mas só em excesso! Ai é quando eu falo: sim , mas como todas as outras drogas, o álcool vicia, e a maioria começa a beber socialmente, depois curti a sensação que tem, sendo que pra ter a mesma sensação você tem que beber mais , e dá próxima mais e mais. Resumindo, é a droga legalizada e amplamente aceita pela sociedade, tendo praticamente o mesmo efeito das outras, levando a morte do mesmo jeito que as outras, a grande diferença é a sua legalização.
É tão insuportavelmente aceita que quem não bebe é fraco, na verdade chega a ser o primeiro passo pra você ser excluído de alguns grupos sociais, de algumas festinhas.  E tem que beber pra valer! Quer ver¿ um amigo meu foi beber sminorff que só apresenta 5% de álcool, e outro amigo meu chamou-o de viado , traduzindo homem que é homem tem que beber muito álcool pra provar isso. E se você reparar quem não bebe, principalmente homem, ouvi essas e outras. Alias é realmente difícil achar quem não beba hoje em dia.
Tem gente que começa é cedo, com 14 anos já toma o primeiro porre. Tenho algo pra dizer as essas pessoas:  RIDICULO. Isso não faz você uma pessoa melhor, só mais um idiota no mundo. Na verdade isso tá cada vez mais frequente: jovens que bebem até demais antes mesmo de completarem 18 anos. Escondidos, CLAARO. Quem passa por isso sabe que tem muita MUITA gente que bebe antes dos 18, se acha o tal, bebe bebe bebe, toma um coca ou pastilha pra tirar o bafo, a mãe e pai nem percebem. Ficam surpresos quando o filho aparece um belo dia em casa, morto de bebo, e o pai morre de vergonha pesando (coitado) ‘meu filho nunca foi disso, deve ter bebido um pouquinho e deu nisso’. Ponha fé, na maioria absurda das vezes não foi umaszinhas, talvez nem o primeiro porre. Imagina o futuro desses jovens, que começam a beber cedo.. Se não criarem consciência com certeza serão no mínimo alcoolatras.
Falando em pais, vamos avaliar que álcool é uma lição passada de pai pra filho né. Tipo, vamos lá, todo pai sempre gosta daquela geladinha, daquela cervejinha, um uisquezinho aqui, uma caipirinha ali... Sério, vocês são o espelho pros seus filhos, se eles veem vocês bebendo, mesmo a CERVEJINHA (ou cervejão agora) tem álcool tá¿ só pra lembra... mas se eles veem vocês fazendo, vão achar natural, algo que pode, logo logo, basta um amigo ofecerer que bebem também, como se fosse a coisa mais normal do mundo ( pra todo mundo é naturalizada). Então podemos dizer que essa história de beber começa dos pais, obvio que é uma escolha do filho, mas vamos lá, formação ajuda né.
Minha mãe tem um amigo, ADULTO HOMEM E MÉDICO ,( geralmente quem bebe fuma meeeesmo são os médicos.. engraçado né¿)     que não bebe. Quantos homens adutos você conhece que não bebem nada¿ Eu, só ele mesmo. E pra quem não acredita, eu to falando de nada mesmo.
Pra finalizar, vou falar da minha opção. Eu não bebo. NADA. N-A-D-A. Opção minha essa porque primeiro  não é algo que eu precise pra viver, segundo não é algo que faça bem a saúde, terceiro não preciso de outro vicio, o chocolate já me basta, haha. E o mais importante: quero viver minha vida plenamente, não quero perder nem um segundo por causa de uma droga idiota. Tem gente que diz: ah, bebi um pouquinho pra ficar felizinha. Lamento, não preciso disso pra ser felicidade, não quero falsa felicidade, não quero a ilusão que é a bebida, o álcool. Sempre tive e sempre quero ter felicidade genuína, vivendo minha vida, sendo quem eu sou, lembrando minha vida, todos os momentos, tanto os felizes como os ruins( eles me fazem mais forte).

E se você for beber, don’t blame it on the alcohol, foi uma opção sua, sabendo as consequências, todo mundo sabe.


Mari.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Somos um.

Sabe, um dia vi no facebook da minha prima uma das milhões de mensagens que passa um dos filmes da Disney, o Rei Leão. Não sei quanto a vocês, mas por mais que critiquem as historias da Disney, tipo “ah tem isso’’ ou “ ah tem aquilo outro”, eu sempre vi(tá, nem sempre já fui criança inocente) uma carga enorme de significados e valores, que no mundo atual tem se perdido cada vez mais depressa. Minha mãe também acha isso, então sempre que ficava doente era trilhões de clássicos das Disney por dia.


Mas o fato é que com essa foto, que botei no papel de parede do meu celular e acabei ficando com vontade de ver Rei Leão de novo, consegui o filme e arrastei meu irmão pra ver comigo (claaaaaro.). Acabei me tocando de vários valores que o filme passa se você prestar muita atenção, tanto que a foto só virou meu papel de parede porque tem uma lição de vida enorme que nem todo mundo sabe, ou sabe parece não saber.




Tendo assistido o um, meu irmão mencionou o dois e lá vai eu assistir de novo. Mas esse, quando eu estava procurando, achei uma critica muito interessante que no primeiro momento me pareceu certa, bom pelo menos pelo que eu lembrava sobre história do filme. Antes de falar da critica vou falar acerca de história porque senão o que eu falo a seguir não irá fazer o menor sentido.


O Filme narra a história de kyara(que eu to pouco me lixando de como se escreve), filha de Simba, que é super protegida pelo pai que quer zelar pela vida da filha, como toda pai, não quer que nada de mal aconteça a ela (Eu digo que é porque ele aprontava ai sabia direitinho os perigos hahahaha). Bem a leoa acaba conhecendo o exilado (aqueles que ficaram do lado do mal e foram banidos das terras do reino) herdeiro de Scar ( aquele tio que matou o pai do Simba), Kovu, e vira amiga dele, e a mãe do Kovu acaba se aproveita, arma pra matar o Simba, mas no final os dois se apaixona, Kovu e Kyara, e tudo acaba bem.


A Critica falava que o filme não estava a altura do primeiro. Que o primeiro era um renomado clássico da Disney, cheio de significados, um história de alto nível. Que o primeiro teria sido a cópia de Hamlet e o segundo uma tentativa fracassada de Romeu e Julieta que não fazia o menor sentido e só existia por existir sem significado, valor, ou ensinamento algum. Que o primeiro não merecia tal continuação tão sem nexo e sem moral.


Depois de ter assistido o filme de novo eu só posso dizer que discordo plenamente dos argumentos do individuo em questão. Primeiro, ele meio que esnobou Romeu e Julieta, tipo alô, é ROMEU E JULIETA, se o fato que mostra lá de que o ódio só destrói e o amor constrói, como o ódio de duas famílias leva a morte de seus herdeiros, destruindo-as, e mostrando quão inútil é esse ódio que elas alimentam. Em Romeu e Julieta, mostra a força do verdadeiro amor e que o amor pode nascer do ódio. Fora outras coisas, não sou especialista em tragédia. Tipo, se a pessoa não vê isso pelo menos ou não reconhece a obra, acho ignorância, falta de conhecimento mais profundo dessa história escrita pelo maior dramaturgo inglês. Devia ir ler, só pra começar, o texto “Beijos não são contratos.”.


Outro ponto, não vi realmente tanta significação como no primeiro, mas ela existe. Alias, se você olhar com muita atenção lá tem uma lição que toda a humanidade devia saber e praticar. Vou resumir em duas palavras ‘’Somos um.’’ Quer moral maior de que essa que é a que a sociedade mais necessita¿ porque eu acredito que o mundo tá do jeito que tá por causa de um fator (não dá pra falar que é só um porque são vários, mas isso já é outro texto.) : a desunião.


É a desunião que gera as guerras, as rivalidades, os conflitos, as desavenças, os machucados. É uma coisa tão simplória que ninguém enxerga que juntos somos mais fortes. Lembra : a união faz a força. Junta a humanidade pode tudo, sozinho o ser humano não consegue quase nada. É a união que traz a paz, a força, a alegria, etc. Na verdade, acho-me incapaz de descrever tudo que a união tem a oferecer, só o que posso afirmar é que no colégio que estudei presenciei isso e quando estávamos todos juntos nos tornamos um. A multiplicidade que se torna unidade.


E aqui também entra a questão da aceitação do próximo, porque para poder ser um você tem que aceitar o outro exatamente do jeito que ele é, o seriado Glee fala muito disso, coisa que não ocorre nos dias atuais. Acho interessante que no final do filme a Kyara já adulta fala pro pai algo assim:


- Pai, qual a diferença entre nós e eles¿ nenhuma, eles são iguais a nos. Somos um, lembra¿


Acho que só vai haver aceitação quando o ser humano olhar para o próximo e pensar exatamente assim, quem não há diferença entre ele e o próximo, quem ambos são seres humanos, que ambos são exatamente iguais (feitos a imagem e semelhança de Deus), são um. Somos todos um.








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Bem tô a um milhão de anos sem publicar nada, mas outro dia tava vendo o que eu escrevi e achei interessante voltar a escrever, porque é importante escrever, e aqui eu tenho o meu espaço. Então tô meio atarefada demais, mas sempre que der vou escrever um pouquinho, como esse texto, que foi se formando na minha cabeça. Vi a critica e pensei nessa resposta, pena que não guardei o site pra mandar com homi. Enfim, como tô sem escrever a muito tempo até que tá bonzinho né¿ deem um desconto quando lerem. :D






Kiss,


Mari.


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Butterfly, fly away...


"You tucked me in
Turn out the light
Kept me safe
And sound at night
Little girls depend on things like that
Brushed my teeth
And combed my hair
Had to drive me everywhere
You were always there when I looked back
You had to do it all alone
Make a live
And make a home
Must of been as hard as it could've be
And when I couldn't sleep at night
Scared things wouldn't turn out right
You were there to hold my hand
And sing to me
Catepillar in the tree
How you wonder who you'll be
Can't go far
But you can always dream
Wish you may and wish you might
Don't you worry
Hold on tight
I Promise you
There will come a day
Butterfly fly away
Butterfly fly away,Butterfly fly away
Got your wings
Now you can stay
Take those dreams
And you can make them all come true..."
miley cyrus.



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eu particularmente acho essa musica maravilhosa, porque ela define bem uma passagem da vida de todas as pessoas: quando elas deixam de ser adolescentes para se tornarem adultas independentes.Eu me sinto nessa passagem, agora que estou em uma faculdade, mais do que nunca.Agora o que eu mais escuto dos meus pais é:"bemvinda a vida adulta".e eu acredito que ser adulto, ser maior significa ter mais responsabilidades, mais compromisso, é você que tem resolver os seus problemas sempre, você se torna mais independente...e essa música marca isso.Pra mim.


Mari

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Jovens...conscientes!


A maioria dos jovens hoje em dia são muito alienados, o que importa são eles, não os outros.São consumistas, começam a beber antes dos 18 anos, balada tem que ser 24hs por dia, TV é um guia de vida...São o que os Estados Unidos querem como diria o Markus T. disse uma vez.São desinformados, desinteressados não só de estudos, mas da informação util de uma forma geral.Alienados é a palavra correta pra descrever a maioria dos jovens.
Entretanto, porém , todavia, contudo(exagerei um pouquinho néé ?) existe quem se interessa e age pra mudar o mundo e ajudar as pessoas como as do Haiti, por exemplo.Eu fico imaginando como foi horrivel pra elas.De repente, o que era uma vida calma, tornou-se um tormento.Perderam parentes queridos, suas casas, sua comida..Tudo. E nem tiveram a chance de dizer ‘adeus’ pra ninguém.É, não é a toa que o dia de hoje, o agora, é um presente.O amanhã é incerto.
Bem , isso não vem ao caso.O fato é que hoje eu fui na Cruz Vermelha-Filial Ceará(não sei em qual outra filial eu iria, mas deixa...)e vi como é ajudar o proximo, no caso, a população do Haiti que tanto necessita. Lá, tinha montes e montes de comida, roupa, agua e medicamentos, e voluntários trabalhando para que tudo seja embalado, separado e carregado no caminhão.
Pensa que é moleza ? Nããão mesmo! Começa que mal eu cheguei, fui ajudar a carregar um caminhão com agua de todos os tamanhos, marcas e formas. Passava de mão em mão até chegar no caminhão. Mas,meuDeus, no sol carregando um monte de agua.Quem precisa de academia? Lá já é uma musculação.Quem precisa de praia? Dá pra um bronze naquele solzinho de 3hs da tarde.
Ironias e esforço a parte, não tem nada melhor que chegar no final do dia e sentir aquela sensação de ter sido util, de tá ajudando alguém.É algo tão bom e inexplicavel. É assim que começa a mudar o mundo, participando e ajudando projetos como esse.Fazendo a diferença, não sendo apenas mais um jovem alienado por ai.
Não estou dizendo que balada seja ruim,é boa, mas no limite, sem beber ou pegar todos:todas.Se divertindo, de forma saudavel.Comprar não é ruim, mas querer comprar alguma coisa em toda loja que entra, ai meu amigo, voce é um consumista.TV, programas educativos de preferencia, filmes, comédia.. mas big brother brasil? Tenha santa paciencia!E estudo é o que leva as pessoas adiante, fazendo-as ver melhor os problemas da humanidade, da vida.Ignorância é sinonimo de cergueira pra vida!
Enfim, convido a todos a fazer a diferença.A ser contra-mão, como um sabio professor meu uma vez me disse.A ajudar o próximo. A fazer trabalho voluntario, porque voce ganha algo muito melhor que dinheiro, algo que o dinheiro não compra.
Mari.
PS: só tinha galera do CSC lá.<3

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

''You'll always find your way back home...


yeah, they know exactly who you are...''


porque o meu colégio sempre foi e sempre será a minha segunda casa, lá eu me sinto em casa.Quem melhor descreveu o sentimento de despedida foi o Victor,um texto genial tipico dele, então resolvi postar:


Conto de Despedida

"O tempo era chuvoso. Estabelecimentos aderiam lentamente ao novo dia. O trânsito manifestava-se através de engarrafamentos. Nada fugia do normal. Tudo era habitual. De dentro de um dos carros, um garoto percebia a normalidade daquela manhã. Seu rosto apoiava-se contra a janela, e seu olhar, como um viajante atento que não perde um único detalhe, percebeu que tamanha normalidade era, naquele momento, uma dádiva.Passou pelas esquinas que tanto conhecia, pelos semáforos, que iam ritmando seu percurso tal qual um maestro, pelas praças cujas árvores haviam-se acostumado a vê-lo diariamente, no mesmo carro, com a mesma roupa, indo ao mesmo lugar, por tanto tempo. A roupa, naquele último ano, estivera um pouco diferente da habitual, mas nunca deixando de expor com irreverência as qualidades que faziam o garoto digno de vesti-la.O carro parou na esquina de sempre. Vários outros faziam o mesmo. Barulhos de porta se fechando. Despediu-se do pai e desceu, com a mochila nas costas. Bateu a porta.Logo ali, enquanto atravessava a rua e se aproximava do muro amarelo, o garoto já pôde presenciar dois irmãos caminhando rumo ao portão de seu colégio. Eram crianças, o mais velho talvez já soubesse ler. Suas mochilas pareciam maiores do que eles. Carregavam-nas, porém, com a determinação de pequenos cidadãos, como se daquele ato emanasse um atestado de que eram capazes de tudo. O mais velho, vez ou outra, ainda se oferecia para ajudar o irmão, que o repelia. O bom dia aos funcionários veio com o sorriso de sempre. Os bancos da recepção dos alunos, vazios naquele momento, lembravam ao garoto o término de suas aulas nos anos anteriores. Era uma multidão de alunos e companheiros, cujos berros e discussões eram quase uníssonos urros de confraternização e liberdade, sem a preocupação do carão de um professor. Vamos ao pastel? Eu quero dindin. Vamos pra árvore então. Que tal padaria? Padaria é cara, fazendinha é longe. Tio, compra um pastel pra mim? Não tem de misto? Pega um brownie então.O garoto riu. Naquela época, já achava que o mundo lhe pertencia e que ele pertencia ao mundo, talvez por considerar o mundo uma esfera um pouco maior que o seu colégio. Lembrou-se também da época em que seus pais iam buscá-lo diretamente junto às tias da educação infantil. Essas lembranças, porém, ligavam-se mais a sensações experimentadas do que a fatos propriamente ditos: sentiu o gosto do lanche, as primeiras descobertas, as brincadeiras de criança... que brincadeiras seriam essas? Não lembrava, mas sabia que haviam sido boas.Havia filas na catraca. Nunca soubera durante aquele último ano se deveria passar o cartão. Sempre confiou na certa liberdade que os alunos de sua série tinham diante dessas questões mais burocráticas. “Mas eu estou no terceiro ano”, era sempre a desculpa para tudo. Lembrou-se de certa manhã em que o Bosco perguntou-lhe porque ele não estava com o fardamento completo (a camisa do terceiro ano estava suja e ele estava vestindo uma dos anos anteriores). Mas eu sou do terceiro ano, ele respondeu. E foi a primeira vez que viu seu supervisor geral sorrir.A frente da cantina do colégio abrigava dezenas de crianças que esperavam o toque. O garoto, quando mais novo, detestava ficar parado ali, esperando. Preferia correr, como sempre correm as crianças. Não é um impulso natural que elas têm? Não foi essa, porém, a lembrança que lhe veio ao rever, talvez pela última vez, aquele espaço. Lembrou-se de uma certa semana em que aquele piso fora ocupado por toalhas de piquenique, bolos, refrigerantes, biscoitos e muita energia. Fora uma tentativa – para o garoto, bem-sucedida – de demonstrar que, apesar da pouca idade, eles tinham, sim, voz. E tinham o que falar. Mesmo que ninguém quisesse escutar.Passou por entre as quadras, lembrou-se de seus recreios, como eles pareciam menores. Agora no terceiro ano, vinte minutos sem estudar eram o maior oásis do dia. No fim do intervalo, claro, vinha a água com gosto de ferro do bebedouro. Ainda assim, era a melhor água aurífera que o garoto já provara. Que vontade de não ir pra aula. Tudo era chamativo, tudo lembrava ao garoto seus anos naquele colégio. O parquinho, a areia, o escorregador vinham à frente. Que diria seus filhos quando contasse que, na infância, fugia das aulas de educação física para brincar ali? Os brinquedos não eram os mesmos, mas a areia continuava chamativa. E então, o ginásio. Sempre imponente. Olhar para o ginásio era olhar para tudo de grandioso que acontecera nos últimos anos. Era impossível não lembrar-se dos jogos da SICE, alguns foram tão marcantes e inacreditavelmente recompensadores, servindo como prova de superação para muitos de seus companheiros. Os gritos da torcida, sempre embalados por palmas e chavões, ressoavam pela cabeça do garoto, quase como se ele pudesse ouvi-los. Não fez muito esforço para lembrar-se das apresentações de dança. Lembrou-se das vitórias e das derrotas. De como crescera ali, quase tanto quanto o próprio ginásio.E chegara ao seu destino final. O garoto, cara-a-cara com o portão de ferro preto, aquele que era o guardião das salas. Que o impedira de assistir à sua última SICE. Que os mantinha seguros ali dentro. Não sabia que o passo final, o de cruzar o portão e finalmente viver seu último dia de aula, seria tão difícil de ser dado. O garoto estava estático. Seus colegas já entravam nas salas. Os professores também. Professores não, mestres de uma vida inteira. Lembrou-se mesmo dos de sua pequena infância. Foram todos eles responsáveis por boa parte do que o garoto era naquele momento. Porque eles souberam compreender, ao longo da jornada, que nem sempre o mais importante era o português ou a matemática.Olhou ao redor. Viu como um filme em sua cabeça os inúmeros momentos de reflexão e crescimento que teve, proporcionados por aquela instituição. Nunca poderia agradecer de forma plena o quanto havia aprendido ali. Porque para ser grande, tem que ser inteiro, com os valores e as atitudes cultivados. E viu seus amigos. Estremeceu. Sentiu orgulho, cada um soube fazer de sua própria jornada uma aventura épica. Alguns nem sabiam que aquele garoto lhes tinha atenção, porque cada um deles, mesmo aqueles com que ele mal falava, ilustravam seu cotidiano. Observava-os quando menos esperavam. Aprendia com eles nos mais simples gestos. Ali, palavras não seriam suficientes para revelar-lhes sua importância. Mas o garoto tinha medo. Sabia que não encontraria outros amigos como aqueles. Percebia a importância que tiveram momentos como simples discussões acerca de um conteúdo ou aquele tapinha nas costas que o acordava nas aulas que menos gostava. E se não encontrasse mais momentos assim? O garoto estava estático, as pessoas passavam por ele no portão, mas a incerteza permanecia. Não poderia saber. Deveria arriscar? Teria ele opção? À sua frente, da porta de uma das salas, um de seus amigos o chamou para a aula. E o garoto sorriu ao cruzar o portão.”
Victor Costa Lopes




Valeu Victor.:D



Mari.

PS: ILOVECSC!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Happy New Year

feliz ano novo,

feliz 2010,
que neste ano
todos os seus sonhos se realizem,
seus medos sejam superados,
suas metas alcançadas,
amores conquistados,
consiga novas amizades,
não se esqueça das velhas,
amigos de verdade
com quem voce pode contar a toda hora,
que você perdoe e seja perdoa,
tenha tempo pro que é realmente importante,
se reconcilhie,
não brigue,
mas tenhas inimigos pra que possa se questionar.
Tenha dinheiro,
mas saiba definir que ele não é
nem de longe
o mais importante
E nunca esqueça da sua familia
pois ele sempre estaram com você
pro que der e vir.
Tenha, durante todo o ano,
amor, carinho afeto
saúde, sucesso, paz.
Para sempre no fim,
ser muito FELIZ.



Mari.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Christmas!

Simplesmente eu não consigo descrever a grandeza que é o natal. É uma época muito boa que não pode ser resumida em meras palavras.Eu não encontro as palavras que consigam descrever o natal por completo, então vou utilizar as que eu sei.
É antes de tudo, uma época de muita esperança.Num manjedoura, na pequena cidade de belém, há alguns milhares de anos, nasceu uma criança.Diferentemente das outras aquela não era fruto do 'pecado original', e sim do espirito santo. Mas naquele momento, quando Ela nasceuninguém
imaginava do que ela seria capaz.O seu próprio nascimento já trouxe esperança ao mundo que se encontrava em uma epoca tão complicada, onde Roma crescia através da conquista de território, e escravizava inimigos.
Aquela Ciança cresceu, e se torno um homem indescritivel. Ensinou-nos a sermos humildes, sendo o exemplo para nós.Humilde, quando era um filho do Rei. Também pregou a solidariedade, pois sempre ajudou os mais necessitados, até mesmo os leprosos que eram completamente excluidos da sociedade.ensinou aos homens o fazer o bem.
Acima de tudo, foi um exemplo de amor incondicional, pois ele morreu por nós, pobres pecadores que o condenaram à morte. Disse o mais importante:"Amai a teu Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo".
Pois eu gostaria que neste natal todos nós pudessemos refletir sobre os ensinamentos deste Homem. Sobre o exemplo que ele foi deste criança. Que pudessemos apreciar a grandeza do Seu nascimento, e quem apagou, reacender a luz da fé.
Presentes, consumo? nesse natal não deve importar. Devemos observa a nossa fé, a solidariedade, a humildade, a esperança e principalmente, o amor em nossos corações.Que todos nós cosigamos sentir o verdadeiro espirito do natal e seguir o ensinamentos de Jesus durante todo o ano, não só no Natal.
Enfim,
que todos tenham esperança.
que todos possam amar.
que todos tenham ensino,
que todos reunam a familia,
que todos tenham um ombro amigo,
que todos sintam-se amadas,
que todos prefiram dar aos invés de receber,
que todos cantem parabéns para Jesus
que cada nascimento seja um sinal de esperança para o mundo
que o mundo se torne um lugar melhor.
que os presindentes reflitam e tomem adecisão certa.
que o mundo finalmente seja um lugar de paz e amor


Desejo, de todo coração, que todos tenham um FELIZ NATAL e um ano novo maravilhoso repleto de sonhos e realizações.




Mari




PS:com esse texto eu tentei né.:D